quinta-feira, 26 de abril de 2012

PERDEMOS MAIS QUE UMA COLEGA....


Hoje faleceu nossa amiga e sócia NOEMI FERNANDES MOIANO, que há dois anos lutava bravamente contra um câncer, toda semana ia a Porto Alegre consultar e no dia seguinte sempre vinha nos contar como tinha sido sua consulta, sempre cheia de esperança, que estava quase curada. Jamais ouvimos pronunciar uma palavra de pessimismo, pois estava sempre alegre e confiante que iria superar essa doença. Nós muitas vezes ficávamos receosas, mas como ela nos passava tanta confiança, no fundo acreditávamos, mas sabíamos que não era tão simples. Em nenhum momento esmoreceu. Até os últimos instantes, ela lutou com garra e paixão pela vida. Em sua luta nunca perdeu o bom-humor ou se deixou levar pela tristeza. Noemi tinha sempre o sorriso estampado no rosto, por mais difícil que fosse a situação. Quem teve o prazer de conhecê-la, pelo menor momento que fosse, sabe que ela dedicou a sua vida ao trabalho, à família e aos amigos, sempre de forma bem-humorada, gentil e honesta.
Nós, amigos, colegas, admiradores, desejamos que ela siga em paz. Que leve sua graça e simpatia para perto de Deus o Todo Poderoso e, que ao seu lado, olhe por todos nós, que aqui ficaremos e precisaremos de sua energia para entendermos que a vida é como ela sempre viveu: otimista e gentil.

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida.
Aquele que crê em mim ainda que morto viverá.
E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá....
João 11:25-26

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Educação Infantil de Belo Horizonte em greve por isonomia salarial e valorização profissional. APOIAMOS!

Apoio aos professores da educação infantil de Belo Horizonte


O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil – NEPEI e demais professores da Faculdade de Educação da UFMG vêm a público manifestar seu apoio às(aos) professoras(es) que atuam nas Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEI) de Belo Horizonte, em greve desde o dia 14 de março de 2012. A luta dessas(es) profissionais da educação pela unificação das carreiras de magistério é uma luta por reconhecimento profissional e deve, no nosso entendimento, ser apreendida como parte do processo de reconhecimento social da importância da educação das crianças de 0 a 6 anos, direito reconhecido desde a Constituição Federal de 1988.

A Prefeitura de Belo Horizonte, ao iniciar o processo de ampliação do atendimento público em Educação Infantil na cidade optou pela criação de um cargo paralelo à carreira do professor municipal. Já naquele momento, chamamos a atenção para a inadequação dessa medida, uma vez que nossa legislação reconhece a Educação Infantil como Primeira Etapa da Educação Básica e define, sem sombra de dúvida, que o profissional responsável pela docência nesse nível de ensino, é o professor, para o qual determina a mesma formação exigida para o professor que atua nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Com a criação do cargo de educador infantil, com salários, carreira e benefícios inferiores aos dos professores municipais, a PBH fere o princípio da isonomia, além de indicar, a despeito das propagandas nas quais a Educação Infantil é anunciada como prioridade no município, que essa etapa não recebe, do poder público municipal, o mesmo reconhecimento que ele atribui ao Ensino Fundamental.

O trabalho do professor que atua com crianças nos primeiros anos de vida – o que vale para a docência em outros níveis também – dedicando-se à formação humana, fundamentada em conhecimentos científicos e habilidades construídas ao longo de processos de formação e da prática profissional, reveste-se de grande complexidade. Não se justifica, assim, a adoção de carreira desvalorizada em comparação com aquela que se refere aos professores do Ensino Fundamental.

A valorização dos professores, um dos elementos fundamentais para o desenvolvimento de processos educativos de qualidade, está seriamente negligenciada pela política educacional municipal. A mudança da denominação Educador Infantil para Professor de Educação Infantil, e não a unificação da carreira de Professor Municipal, constitui-se em flagrante desrespeito aos direitos dos professores e das crianças, uma vez que as consequências da total ausência de valorização e reconhecimento profissional repercutem diretamente na qualidade da educação ofertada a elas. Para mencionar apenas um exemplo de consequências desse tipo de medida, destaca-se a tendência à alta rotatividade de professores. Ainda que esses profissionais se identifiquem com essa etapa da educação, são levados a atuarem em outras funções que lhes confiram um maior reconhecimento social e econômico. Essa situação desfavorece o fortalecimento de uma cultura profissional e a consolidação de projetos pedagógicos consistentes para essa faixa etária.

O direito dos professores ao respeito, à dignidade e ao reconhecimento da importância de seu trabalho, do ponto de vista simbólico e material, são fatores que repercutem positivamente no desenvolvimento de projetos pedagógicos de qualidade. É isto que desejam e a que tem direito a população de Belo Horizonte, especialmente as crianças de 0 a 6 anos de idade.

Diante do exposto, solicitamos aos órgãos competentes, Ministério Público, Câmara de Vereadores, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte que tomem as devidas providências para fazer valer esse direito.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Observem a visão que Zóia Prestes tem da educação Infantil, ela é filha de Luiz Prestes é formada em pedagogia e psicologia infantil pela Universidade Estatal Lenin de Pedagogia em Moscou, é mestre em educação pela mesma universidade. Entre outras atividades, traduz obras literárias, científicas, e do autor Vygostsky, do russo para o português e já tem mais de seis livros publicados.


Em um trecho Zóia Prestes diz:"A formação dos professores da Educação Infantil HOJE é um direito dos próprios professores e também das crianças". E juntamente com a formação ela não esqueceu de incluir a VALORIZAÇÃO.

Professor da Creche e da Pré-escola:

um profissional com formação e compromisso

Zoia Prestes

O título desse artigo não foi escolhido por acaso. A intenção é de chamar a atenção para a importância da formação e do compromisso que o profissional da Educação Infantil deve ter ao assumir a responsabilidade de desenvolver ações numa instituição que educa e cuida dos nossos pequenos cidadãos.

Temos, atualmente, uma legislação bastante avançada no que diz respeito aos direitos das crianças brasileiras. O primeiro documento oficial a proclamar o direito da criança à creche e à pré-escola foi a Constituição Federal de 1988 (Art. 227), é com esse marco legal que o Brasil inaugura o direito das crianças brasileiras à educação infantil: as creches e pré-escolas deixam de ser apenas um direito das mães que trabalham fora e passam a representar um direito das crianças. É assim que é dado o primeiro passo em defesa dos mais pequenos em nosso país.

Esse direito é confirmado pela legislação posterior: no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990 e, em seguida, num documento muito importante que rege o nosso sistema educacional: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96). Se a Constituição garantiu o direito, a LDB não só cunhou o termo Educação Infatil, para se referir a creches e pré-escolas, como também a reconheceu como a primeira etapa da Educação Básica brasileira. Ou seja, as creche e pré-escolas, depois de pertencerem a tantas e diferentes áreas (ora trabalhista, ora previdenciária, ora assistencialista, ora das ações das primeiras-damas), passam definitivamente para a responsabilidade da área educacional.

Só essa mudança já significou muito. É com ela que os profissionais que atuavam e continuam atuando na Educação Infantil passaram a ser reconhecidos como profissionais com direito à formação, principalmente os da creche. Pois, se compararmos o número de professores habilitados na pré-escola e na creche, veremos que o maior número está na pré-escola. Isso está em consonância com o percurso histórico da creche, uma vez que o atendimento em creche se expadiu na área da assistência social, sem exigência de um profissional com uma habilitação específica. Diferentemente da pré-escolas, que se desenvolveu no âmbito da educação e demandou profissionais habilitados para o exercício do magistério.

Então, a formação dos professores da Educação Infantil hoje é um direito dos próprios professores e também das crianças.

Porém, para flexiblizar essa exigência, a regulamentação garantiu que a formação pudesse ser em nivel médio, na modalidade normal, o que, apesar de soar como “exigência”, deve ser interpratada como valorização do profissional da creche e, juntamente com isso, a garantia de uma profissão para aqueles que muito tempo, assim como as crianças com as quais trabalham, ficaram à margem de políticas públicas. Basta lembrar dos diferentes nomes usados para se referir a esses trabalhadores: auxiliares, monitoras, berçaristas, babás, recreadoras, animadoras, pajens, entre outros.












Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/1996

Dos Profissionais da Educação

Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade Normal.

No entanto, um desafio enorme surge para as instâncias de formação, principalmente no que se refere à formação de professores da creche, pois, além das especificidades dessa faixa etária, são essas crianças que mais gozam do horário integral oferecido pelas instituições.

“(...) Até a promulgação da LDB 9394/96, os cursos que preparavam os profissionais para atuarem nos sistemas educacionais não tinham como tarefa implícita incorporar temas relativos aos cuidados e à educação de bebês ou sobre a proposta pedagógica adequada ao atendimento em período integral, mesmo que eventualmente o fizessem.” (Machado, 2000).

Quando lançamos nosso olhar sobre a história do atendimento à criança no Brasil, percebemos o quanto esse “serviço” sempre teve uma forte ligação com as questões de gênero (delegava-se à mulher, por causa de seu “instinto” materno), com as questões de condição social (eram organizadas instituições principalmente para as crianças pobres, indesejadas e abandonadas), e, um pouco mais tarde, com a questão econômica, quando a mulher, em função do empobrecimento da classe média e da mobilização dos movimentos feministas, entrou no mercado de trabalho.

Em diferentes momentos da história do nosso país e por diferentes razões o trabalho das pessoas que atendem à criança pequena no Brasil sempre foi identificado com uma ação assistencialista, pois tratava-se somente do cuidado, nada mais. Era necessário que alguém “olhasse, trocasse, alimentasse as crianças”, “compensasse a ausência da família”, nada além disso. Além do que, ao contratar pessoas para creche privilegiavam-se as seguintes características: gostar de crianças, ter boa saúde, boa aparência, facilidade de comunicação, simpatia, boa educação, experiência anterior e dinamismo. (Machado, 2002).

Até o início do século XX, a profissão professor gozava de um certo prestígio, o porfessor era visto como um intelectual. Isso tinha a ver com o grande número de analfabetos, “pois o ingresso na cultura letrada significava, inclusive, o ingresso na cidadania” (Revista Educação). Segundo Rosário Lugli (da Unifesp), houve um momento de feminilização em massa da profissão professor, provocada, basicamente, em razão do desinteresse dos homens, que podiam ganhar mais em outras atividades, além de que, como aponta outra estudiosa do assunto, Diana Vidal, “a idéia de uma figura materna para cuidar da educação de crianças tinha adeptos em toda a sociedade, e a flexibilização dos turnos permitia que as mulheres não abandonassem as tarefas domésticas”. (referência). Numa sociedade machista como a nossa, eis aí a raíz da desvalorização da profissão docente, principalmente quando falamos dos professores das crianças menores.

Ainda hoje, no que tange à formação dos professores na Educação Infantil, temos uma situação bastante complexa. Em termos de números, há ainda uma parcela de profissionais que atuam na Educação Infantil com a formação abaixo da desejada: incluindo o meio urbano e rural, temos, de um total de 94.038 profissionais de creche, 1,2% (1.204) com o fundamental incompleto e 3,9% (3.714) com o fundamental completo. Nas pré-escolas, de um total de 309.881 profissionais, também incluindo o meio urbano e rural, são 0,3% (1.173) com o fundamental incompleto e 1,6% (5.170) com o fundamental completo. Isso, a meu ver, não só compromete a qualidade das ações desenvolvidas com e para as crianças, mas evidencia também um descompromisso das políticas públicas com o exercício de uma profissição das mais importantes: o de professor(a) de crianças de até 6 anos.

No entanto, deve-se ter em mente que a simples formação oficial não pode e nem deve ser vista como a única exigência para se tornar professor de creche ou pré-escola. Sabemos que muitas vezes a prática nos ensina mais que a teoria. Mas a questão, além de uma formação oficial, deve ser entendida como qualificação para aqueles que desejam atuar no cuidado e na educação de crianças. Devemos olhar para a “exigência” da formação do ponto de vista de direito: pois é um direito dos profissionais, assim como é um direito das crianças.

Para a construção de um novo olhar sobre a formação precisamos refletir sobre algumas questões:

Ø Quem são os sujeitos da formação?

Ø Que lugar o trabalho de educar crianças ocupa em suas vidas?

Ø De onde vêm? Quais são suas histórias e suas demandas?

Ø O que conhecem a respeito de como educar e cuidar de crianças pequenas?

Ø O que deve ser imprescindível para a construção de uma política de formação de professores?

Ø O que significa ser professor de Educação Infantil?

Ø Quais valores e qualidades entendemos que são importantes para esse profissional?

Ø Como esses profissionais vêem e compreendem a infância?

Podemos relacionar alguns pontos, sem, no entanto, etabelecer uma hierarquia, pois devem ser percebidos como partes de um todo, qualidades essenciais para trabalhar na Educação Infantil:

Ø Pesquisadores com pensamento crítico;

Ø Colaboradores no processo de formação de significados, identidades e valores;

Ø Possibilitadores de ações criativas, inclusive de suas próprias;

Ø Profissionais curiosos, atentos, compormetidos e democráticos;

Com ceretza ainda temos grandes desfaios pela frente na formação de professores da educação Infantil. Como uma área relativamente nova ainda faltam, inlcusive, trabalhos científicos a respeito. Mas não só isso. As Universidades ainda estão adaptando seus currículos para formar especialistas para essa área. A maioria das faculdades de educação oferece a disciplina como optativa. Portanto, faz-se urgente pensar numa formação mais focada nas peculiaridades e necessidades das crianças na faixa etária de até 6 anos, incorporando temas próprios ao campo de conhecimentos que vêm sendo contruído pela área e na consolidação de uma pedagogia de educação infantil específica. (2002).

Além disso, é preciso com urgência discutir os problemas de identidade desses professores, que são profissionais da educação e como tais devem ser respeitados e valorizados.

Bibliografia

· BRASIL. Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional – LDB n º. 9394/96. Brasília: Mec/SEF/COEDI, 1996.

· MACHADO, M.L. de A. A Formação dos profissionais docentes e não docentes da Educação Infantil. IN: Educação Infantil: contruíndo o presente. Campo Grande: Editora UFMS, 2002, pp. 91-110.

· Revista Educação Ano 2001, N°3, Editora Segmento.



[1] Pedagoga formada pela Universidade Estatal de Pedagogia de Moscou (Rússia), doutoranda do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, membro do Fórum de Educação Infantil do Rio de Janeiro e do Distrito Federal.

Fonte: Blog "Auxiliares de creche, Não!!! Somos Todos Professores!!!

terça-feira, 3 de abril de 2012

É HORA DE SE PREPARAR PARA O MERCADO DE TRABALHO!

Dia 01/04 teve o inicio o curso de Auxiliar Administrativo que será ministrado durante quatro meses na sede do Sindicato e quarta-feira terá inicio o curso de Atendente de Farmácia, que também terá duração de quatro meses.

Tais cursos estão sendo oferecidos em parceria com a Dinâmica Treinamentos, ao longo dos anos a dinâmica treinamentos vem oferecendo curso de capacitação profissional , no intuito de profissionalizar e preparar pessoas para o mercado de trabalho; tratando-se de um sistema de ensino diferenciado onde nossos parceiros tem oportunidade de oferecer através de sua empresa/entidade esses cursos voltado para toda população levando benefícios principalmente a população de baixa renda, sendo que os mesmos são oferecidos a baixo custo a população.

O MERCADO DE TRABALHO ESPERA POR VOCÊ, QUALIFIQUE-SE!

domingo, 1 de abril de 2012

II Encontro da Mulher Trabalhadora - NCST

Apresentação de Dança
Ana Margarida Pimenta, Elisete Cattelan e Leila Beatriz Lopes
Elisete Cattelan, Carmem Flores, Ana Pimenta, Leila Beatriz Lopes

Participamos ontem dia 31/03 do II Encontro da Mulher Trabalhadora, evento este promovido pela Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST, onde foram abordados vários temas. A Abertura foi realizada pelo Presidente da Nova Central Senhor Valter Souza, onde o mesmo explicou que esta data é muito importante, uma vez que se pode discutir todas as questões que afligem as mulheres devido às diversas discriminações que existem. “Este é o momento para aprender e conhecer os seus direitos como mulheres e como trabalhadoras”, finalizou o presidente.

A primeira Palestrante foi com Sonia Maria Zerino da Silva - Sec. para Assuntos de trabalho da Mulher, Idoso e do Adolescente da NCST, Sonia falou um pouco da história de luta da mulher por seus direitos, entre eles o VOTO FEMININO, que este ano está completando 80 anos, o fim da primeira guerra mundial e a maior escolaridade das mulheres fez com que cada vez mais mulheres se organizassem para lutar por seus direitos entre eles o voto.E uma de suas bandeiras de luta é: ”Mulheres Unidas pela promoção da igualdade”.

A segunda Palestrante foi com Carmem Flores- empresária e Vice-Presidente da CDL Porto Alegre, nascida em Rosário do Sul, dentro dos padrões repressores machistas, Carmen Flores não quis render-se a esta cultura. Deixou para traz a tradição, o lado confortável da submissão e o comodismo, e escolheu Porto Alegre para construir uma história com ideais, feito este até então pouco comum para mulheres. Carmem falou de como conseguiu vencer na Vida, os obstáculos foram muitos, mas traçou uma meta “VENCER” com seu próprio trabalho. E hoje é uma grande empresária, onde valoriza seus funcionários.

A terceira Palestra foi com a funcionária pública do DMLU a ex-gari Rozeli da Silva Presidente da ONG Renascer da Esperança, a ONG foi fundada em 1996, com o objetivo de acolher crianças e adolescentes que ficavam pelas ruas do bairro Restinga em situação de risco social. O Renascer da Esperança oferece a essas crianças e adolescentes a oportunidade de uma melhoria na qualidade de vida e incentiva a reestruturação social de suas famílias. Rozeli deixou para trás uma vida que, todos diziam, só podia levá-la “à cadeia ou ao cemitério” até virar uma espécie de celebridade reconhecida pelo trabalho social, com direito a entrevista no Programa do Jô, na TV Globo. Rozeli não sabe bem como o desejo de ajudar crianças começou. Simplesmente não queria que passassem pelos sofrimentos que ela passou.

E a quarta e última palestra foi com a Psicanalista Lucia Bins, Licenciada em Psicologia Clínica pela UFRGS em 1988. Pós-graduada em Teoria psicoanalítica pela UNISINOS em 1998.
Psicoanalista da Escola de Psicoanálise e Poesia Grupo Cero desde 1998, onde abordou a luta da mulher com seu EU, ou seja com ela mesma.

Foi um Encontro onde a Empresária Carmem Flores e a Gari Rozeli da Silva, mulheres que vieram de mundos opostos, mas com um único objetivo fazer a diferença, nos mostraram que jamais devemos deixar de lutar pelo que acreditamos, que a luta nem sempre é fácil, que os obstáculos são muitos, mas nós temos o nosso espaço e devemos buscá-lo cada vez mais, e como disse a Psicanalista Lúcia Bins “essa luta muitas vezes é conosco, com o nosso Eu.”