sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Por Iolanda Pavanelo - ATENDIMENTO AO PÚBLICO

Quando falamos em atendimento ao público logo pensamos na classe dos Funcionários Públicos. Nossa "fama" é grande. Somos os testas de ferro desse assunto. Concordo que alguns merecem a fama que tem. Mas a maioria não.
Pois é, hoje, após uma consulta médica na cidade de Santiago, onde fomos muito bem atendidas, enquanto esperávamos o horário do ônibus para virmos embora, eu e uma amiga decidimos passar nosso tempo em algumas lojas, quem sabe até poderíamos ter comprado algumas "cositas", afinal o comércio em Santiago é bem mais amplo que em Nova Esperança do Sul. Só que voltamos de lá muito tristes com o atendimento nas lojas em que estivemos.
Numa primeira loja de calçados, chegamos e fomos abordadas pela vendedora, dissemos que queríamos olhar sandálias. Aí olhamos sandálias, do lado estavam os tênis, chinelos, bolsas, etc, mas que sufoco...Ave... a vendedora colou em nós, parecia que iria nos "peitar" de tão próxima! Queríamos olhar os produtos com calma, mas com alguém colado a você ficou complicado. Saímos....
Em outra loja olhamos na vitrine uma blusinha, entramos e logo a vendedora perguntou o que queríamos. Eu falei, aquela blusinha ali da vitrine, na cor branca. Ela perguntou: é para você? Respondi que sim e retornei a pergunta, tem? Eis a resposta: do teu tamanho não!!!!! Nossa, me senti uma legítima baleia que escapuliu do mar. Aí saímos, afinal a vendedora nem sequer perguntou se queríamos mais alguma coisa mesmo.
Depois fomos a uma "famosa" loja de tecidos e confecções, andamos, olhamos, percorremos toda a loja e aí....ufa... depois de uns 15 minutos lá dentro, fomos embora, NINGUÉM nos atendeu!!!!
Aí, debaixo daquele sol escaldante resolvemos ir até uma lacheria e tomar uma água geladinha. Nem sentamos, porque lá dentro estava pior do que na rua, estava mais quente e o único ventilador que tinha lá (não era ar condicionado), estava ventilando a operadora do caixa.
Será que não está na hora de mudar essa mentalidade e agir em prol dos clientes, do público que busca os produtos e/ou serviços ofertados nesse comércio?
Sei lá, talvez estivéssemos de "azar", pode ser que a maioria das lojas/empresas não tenham esse mesmo atendimento.
Mas uma coisa eu quero registrar: "E AINDA FALAM MAL DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS"!

Iolanda Pavanelo


É lamentável para nossa cidade esse tipo de situação, pois o fator preponderante para se conquistar um cliente é atendê-lo bem, pois quem é bem atendido sempre vai voltar, e o melhor, irá gastar! Pois para toda e qualquer empresa o maior patrimônio é indiscutivelmente, o cliente.

Quando não sou bem atendida em algum lugar, jamais regresso, além de não recomendá-lo. Todo consumidor tem direito a um tratamento digno e respeitoso. Atitudes como essa é como se estivessem convidando o cliente a se retirar e nunca mais retornar. Felizmente existem as exceções.

A única razão de existirem os mais derivados tipos de produtos, serviços, empresas, profissões e postos de trabalho em todo o mundo é a existência do cliente.

O Brasil é um país capitalista, capitalismo quer dizer empreendimento livre, empreendimento livre quer dizer competição, e competição quer dizer os melhores vencem, mas com uma equipe de profissionais bem treinados, desde o empresário até o mais simples funcionário.

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