Mobilização avança na conquista do direito de negociação para os servidores públicos de todo o Brasil. Presidente Dilma Rousseff recebe integrantes da 7ª Marcha e assina decreto que permite a regulamentação da Convenção 151 da OIT.
No dia 4 de
março, a FEMERGS iniciou a viagem para sua participar da 7ª Marcha das Centrais
e Movimento Sociais a Brasília, organizada de forma conjunta pelas Centrais
Sindicais e Federações de Trabalhadores. A participação da FEMERGS reuniu a
direção executiva, coordenadores regionais e dirigentes dos sindicatos de Santo
Ângelo, Manoel Viana, Santiago, Santa Vitoria do Palmar, Feliz, Almirante
Tamandaré, Encruzilhada do Sul, Santiago, Cambará, São Paulo das Missões,
Santana do Livramento, São Pedro do Butiá, Vicente Dutra, Gramado Xavier, São
Sebastião do Cai, Santa Cruz, Venâncio Aires, Giruá, Serafina Correa, São Luiz
Gonzaga, Barros Cassal, Sapiranga, Mato Queimado, São Leopoldo, Arambaré e
Júlio de Castilhos.
A representação da Federação
juntamente com os Dirigentes Sindicais somou uniu forças com mais de 40 mil
pessoas, companheiros e companheiras dos movimentos sociais e das centrais, que
marcharam durante mais de duas horas sob um sol escaldante de Brasília,
carregando bandeiras, faixas e cartazes, com objetivos muito claros: dar
visibilidade à pauta dos trabalhadores e mostrar para a sociedade brasileira
que o processo de justiça social em andamento no país precisa ser ampliado e
garantir mais direitos para os trabalhadores e as trabalhadoras.
Ao final da Marcha, a presidenta Dilma Rousseff recebeu pessoalmente as reivindicações da 7ª Marcha e assinou, na presença dos manifestantes, o decreto que permite a regulamentação da Convenção 151, que prevê direito de negociação para os servidores públicos de todo o Brasil, uma bandeira histórica da FEMERGS, da CONFTAM e da CUT.
Ao final da Marcha, a presidenta Dilma Rousseff recebeu pessoalmente as reivindicações da 7ª Marcha e assinou, na presença dos manifestantes, o decreto que permite a regulamentação da Convenção 151, que prevê direito de negociação para os servidores públicos de todo o Brasil, uma bandeira histórica da FEMERGS, da CONFTAM e da CUT.
Conseguimos convencer a presidente que
é impossível que esta categoria profissional não tenha os mesmos direitos que
todos os outros trabalhadores do país já têm que é o de poder apresentar sua
pauta e negociar. A luta agora é para que o projeto tramite e seja aprovado
rapidamente no Congresso Nacional.
A mobilização também garantiu a
abertura de um processo de negociação sobre vários itens da pauta, entre eles,
10% do PIB para a educação, redução da jornada de trabalho para 40 horas
semanais sem redução de salário e o fim do Fator Previdenciário.
A Marcha teve como pauta as principais
bandeiras de luta dos trabalhadores, como o fim do fator previdenciário e
contra o aumento da idade mínima, a redução da jornada de trabalho sem redução
de salários, a ratificação da Convenção 158 da OIT e a regulamentação da
Convenção 151, a destinação de 10% do PIB para a Educação e 10% para a saúde, a
reforma agrária e a valorização das aposentadorias.
Marcha da Classe Trabalhadora e dos Movimentos Sociais destaca
necessidade de fortalecer o mercado interno para avançar com mais salário,
emprego e direitos.
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