Grupo alimentação e bebidas exerceu maior contribuição.
No ano, acumulado do IPCA está em 3,60%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a "inflação oficial" do país, ficou em 0,45% em setembro, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (7). O resultado ficou acima do de agosto, quando o índice teve variação de 0,04%. Em setembro de 2009, a taxa havia ficado em 0,24%.
No ano, o acumulado do IPCA está em 3,60%, acima do resultado do mesmo período do ano passado, quando ficara em 3,21%. Já nos últimos 12 meses, o IPCA passou para 4,70%, contra 4,49% nos 12 meses anteriores.
De acordo com a pesquisa, os preços do grupo alimentação e bebidas registraram avanço de 1,08% em setembro, sendo responsável por uma contribuição de 0,24 ponto percentual, mais da metade do IPCA do mês, segundo informou o IBGE.
Entre os itens do grupo alimentação, o destaque partiu da carne, cuja variação foi de 5,09%, ficando com a maior contribuição individual do mês, 0,11 ponto percentual. A pesquisa ainda aponta outros produtos tiveram altas expressivas no mês, como açúcar cristal (5,66%), óleo de soja (5,47%), frutas (3,98%), farinha de trigo (3,61%) e frango (3,11%).
Na contramão, tiveram reduções nos preços em setembro cebola (-24,55%), batata inglesa (-9,92%) e tomate (-4,53%).
Itens não alimentícios
Também foi registrada aceleração das taxas de variação de itens não alimentícios, que passou de 0,12%, em agosto, para 0,27%, em setembro. Oito dos nove grupos de produtos e serviços tiveram alta nos preços. A exceção ficou com o grupo educação, cuja taxa desacelerou de 0,44%, em agosto, para 0,08% em setembro.
De agosto para setembro, o aluguel residencial acelerou de 0,35% para 0,61%, enquanto as tarifas de água e esgoto passaram de 0,23% para 0,70%.
As passagens aéreas também ficaram mais caras, passando de uma baixa de 10,32% para uma alta de 7,58%. O preço do litro do etanol desacelerou de 4,12% para 0,86%, que acabou influenciando o preço da gasolina (de uma alta de 0,75% para uma baixa de 0,14%).
As despesas pessoais também subiram de agosto para setembro, de 0,20% para 0,34%. O destaque ficou com os gastos com empregado doméstico (de 0,03% para 0,55%). Itens mobiliário (de 0,62% em agosto para 0,97% em setembro) e eletrodomésticos (de -1,80% para 0,37%) foram responsáveis pela alta dos artigos de residência.
Por região
Entre as regiões pesquisadas pelo IBGE, Brasília teve o resultado mais elevado do mês, 0,80%. O menor índice (0,19% em cada uma das regiões metropolitanas) foi registrado em Porto Alegre e Salvador.
INPC
Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 0,54%, contra deflação de 0,07% no mês anterior. Em setembro de 2009, o INPC havia ficado em 0,16%.
No acumulado em 2010, taxa ficou em 3,80%. No mesmo período do ano passado, ficara em 3,23%. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 4,68%, abaixo dos 4,29% referentes aos 12 meses anteriores.
Os produtos alimentícios passaram de uma deflação de 0,48% em agosto para uma alta de 1,20% em setembro. Ja a taxa relativa aos não alimentícios passaram de 0,10% para 0,26%.
O maior índice foi verificado em Brasília (1,04%), e o menor foi o de Porto Alegre (0,23%).
FONTE: G1
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