Divinópolis - MG
Em uma escola, na sala dos professores, também chamada sala de lamentações, estavam os professores reclamando, como sempre. Reclamavam do salário, do governo, da direção e principalmente dos alunos. Não que não tivessem razão para reclamarem. Tinham e muita.
Um professor já mais experiente ouvia tudo pacientemente, mas não participava da série de lamentações.
Então uma professora perguntou-lhe porque ele não participava da conversa, será que estava satisfeito com a situação? Afinal todos passavam as maiores dificuldades com os alunos. Por acaso ele não tinha problemas com os mesmos?
Eles nunca o ouviram reclamar.
O professor respondeu-lhes:
Permita-me contar-lhes uma historinha. Estávamos eu e minha família a passear por um bosque quando encontramos uma plantinha no chão: uma parasitinha. Recolhemos aquela mudinha e levamo-la para casa. Amarramo-la em uma árvore, mas ela não se desenvolveu. Então mudamo-la para um vaso e fomos cuidando dessa plantinha. Todo dia cuidávamos dela juntamente com as outras e ela passou a fazer parte do nosso pequeno jardim. Era uma plantinha muito sem graça no meio das outras, mas cuidávamos dela do mesmo jeito que cuidávamos das outras.
Certo dia percebemos que dela estava brotando uma haste e imaginamos que ela daria flores. Ficamos na expectativa, chamamos nossas filhas para verem nossa plantinha e aguardamos ansiosos o seu desabrochar. Um belo dia aconteceu. Mas eram florzinhas tão pequeninas, tão sem graça... Ela ficava no meio das outras flores, como que querendo se esconder. Outras pessoas sequer reparavam naquela plantinha. Porém era a nossa plantinha e nós a amávamos como amávamos as outras.
Quando se ama não se reclama do trabalho de cuidar, cuida-se por amor.
Também as dificuldades tornam-se objetivos a serem alcançados.
Meus alunos são para mim como minhas plantinhas. Há aqueles que se sobressaem, possuem uma folhagem mais vistosa, estudam, têm facilidade em aprender, comportam-se bem. Há aqueles que ficam meio apagadinhos, querendo sobressair, mas sem saber como. E há aqueles que têm dificuldades e as manifestam em indisciplina. Há horas em que eles me fazem perder a paciência, mas eles são minhas plantinhas e como eu cuido de uns cuido dos outros. Não vou desistir de nenhum deles. Eu os amo e, portanto, não posso reclamar do trabalho de cuidar deles.
Um professor já mais experiente ouvia tudo pacientemente, mas não participava da série de lamentações.
Então uma professora perguntou-lhe porque ele não participava da conversa, será que estava satisfeito com a situação? Afinal todos passavam as maiores dificuldades com os alunos. Por acaso ele não tinha problemas com os mesmos?
Eles nunca o ouviram reclamar.
O professor respondeu-lhes:
Permita-me contar-lhes uma historinha. Estávamos eu e minha família a passear por um bosque quando encontramos uma plantinha no chão: uma parasitinha. Recolhemos aquela mudinha e levamo-la para casa. Amarramo-la em uma árvore, mas ela não se desenvolveu. Então mudamo-la para um vaso e fomos cuidando dessa plantinha. Todo dia cuidávamos dela juntamente com as outras e ela passou a fazer parte do nosso pequeno jardim. Era uma plantinha muito sem graça no meio das outras, mas cuidávamos dela do mesmo jeito que cuidávamos das outras.
Certo dia percebemos que dela estava brotando uma haste e imaginamos que ela daria flores. Ficamos na expectativa, chamamos nossas filhas para verem nossa plantinha e aguardamos ansiosos o seu desabrochar. Um belo dia aconteceu. Mas eram florzinhas tão pequeninas, tão sem graça... Ela ficava no meio das outras flores, como que querendo se esconder. Outras pessoas sequer reparavam naquela plantinha. Porém era a nossa plantinha e nós a amávamos como amávamos as outras.
Quando se ama não se reclama do trabalho de cuidar, cuida-se por amor.
Também as dificuldades tornam-se objetivos a serem alcançados.
Meus alunos são para mim como minhas plantinhas. Há aqueles que se sobressaem, possuem uma folhagem mais vistosa, estudam, têm facilidade em aprender, comportam-se bem. Há aqueles que ficam meio apagadinhos, querendo sobressair, mas sem saber como. E há aqueles que têm dificuldades e as manifestam em indisciplina. Há horas em que eles me fazem perder a paciência, mas eles são minhas plantinhas e como eu cuido de uns cuido dos outros. Não vou desistir de nenhum deles. Eu os amo e, portanto, não posso reclamar do trabalho de cuidar deles.
Fonte: Jornal Mundo Jovem
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